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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O Porsche Dourado


Chegou a hora de desvendar os mistérios da internet!
Boas vindas a todos os Caçadores de Mistérios que visitam esta página.

Depois do Carro feito de peças de Lego, já publicado aqui no Caçador de Mistérios, agora surge um Porsche Dourado! Será mais uma demonstração de cobiça ter um carro dourado ou só mais uma farsa da internet? Entra em ação o Caçador de Mistérios!

Ter um Porsche na garagem não é para qualquer um. Ter um modelo que não emite nenhum grama de CO2 na atmosfera então, é um privilégio que apenas o artista plástico austríaco Hannes Langeder tem (foto acima). Junto com alguns amigos, Langeder decidiu criar um modelo do Porsche GT3 RS tradicional, com direito a carroceria dourada e tudo. A diferença é que no lugar do motor tradicional, a fonte de propulsão do carro seria uma bicicleta adaptada no seu interior.

Isso mesmo, uma BICICLETA!

Assim, depois de dois anos e meio de trabalho árduo, dezenas de tubos de plástico, rolos de fita adesiva, borracha e papel-alumínio, Langeder finalmente realizou seu sonho de dirigir um carro totalmente sustentável. O GT3 Ferdinand RSX só chega aos 5km/h, mas faz o maior sucesso por onde passa. Tanto que está em exposição no Museu de Arte de Linz, na Áustria. Mas para seus criadores, mais do que uma obra de arte, o carro é um protesto por um modelo de transportes menos agressivos ao planeta.

“Eu queria ter uma visão positiva do futuro dos transportes em relação ao meio ambiente”, disse Langeder. “A construção básica é feito de aço, a carroceria é feita de tubos de plástico PVC usados para instalações elétricas, tiras de plástico e outros tipos de fitas. A pintura exterior é realmente fita dourada”, explicou. O “carro” pesa apenas 99,6 quilos e não tem motores, apenas dois pedais: um do motorista e um para o carona, que pode dar uma forcinha enquanto aproveita o passeio.

Veja abaixo um vídeo do YouTube em High Definition com legendas em inglês apresentando o inusitado carro...


O Ferdinand GT3 RS, como foi batizado o "invento", custou por volta de R$ 30.000 para ser montado, quanto que o modelo real do automóvel (foto abaixo)custa mais de 300 mil reais.

Hannes diz que consegue atingir a incrível velocidade de 16 km/h com sua criação, enquanto o Porsche que o inspirou pode chegar a 240 km/h.

Confira abaixo a sequência de fotos da montagem do "possante":


















Abaixo, o vídeo do processo de montagem:


Portanto, Bicicleta disfarçada de Porsche Dourado: Verdade!

Continuarei a pesquisar e trazer a informação até você, leitor, porque eu sou Luiz Ramos, o CAÇADOR DE MISTÉRIOS!Grato a todos vocês! Comentários serão bem-vindos e até a próxima postagem!

Sites Pesquisados:
Caçador de Mistérios - Carro Lego
Quatro Rodas e Um Volante
ObauGeek
G1
Edson Melo Sintonia
Ferdinand Johannes
I Cem Caraubas
Auto Realidade
Blog do PC Amaral
YOU TUBE - Reportagem
YOU TUBE - Processo de Montagem

domingo, 20 de dezembro de 2009

Carro Lego


As fotos acima e abaixo dizem se tratar de um modelo da Volvo feitos com peças de montar Lego! Seria possível montar um carro com tanta perfeição a partir de peças de Lego? Seria uma montagem? Entra em ação o Caçador de Mistérios!


Pois é, estas imagens são REAIS! Trata-se do mais novo "divertimento" daqueles que adoram repassar informações instantâneas pela rede. Logo aparecerão versões estranhas e fantasiosas para o acontecimento. Para que você já fique sabendo de antemão, vou explicar do que se trata e quando aconteceu.

De acordo com o site da Volvo, no dia 7 de abril de 2004, a Volvo Cars da America do Norte (VCNA) e a LEGOLAND® da Califórnia se uniram em um evento sobre direção segura. Aproveitando o anúncio da inauguração de mais algumas subsidiárias, foi construído uma réplica do modelo XV90 - da Volvo - com os bloquinhos Lego. Os caras começaram a fazer o carro em tamanho natural em janeiro de 2004.

Mas e o carro... dá pra dirigir?
"O Volvo de brinquedo não foi feito pra dirigir!" - diz o site da montadora - quem quiser vê-lo de perto, está na entrada do parque (na Califórnia!).

Portanto, a foto é REAL. O carro foi feito com peças de montar da Lego! Mas, parece que os pneus são feitos de borracha, mesmo! Mas embora eu tenha brincado de Lego, gosto mais dos bonecos da Playmobil (eu abaixo com meu único boneco):

Eu sou Luiz Ramos, o Caçador de Mistérios! Até mais!

Fonte e Texto Original:
E-Farsas

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O Tazo de Ferro


Olá amigos do Caçador de Mistérios! Chegou a hora de desvendar mais um mistério que rodou não somente na internet, mas em todos os lugares. O tema de hoje vai ser uma lembrança inesquecível às crianças que jogaram TAZO na escola, como eu! Vamos falar dos TAZOS e da lenda do TAZO DIAMANTE, do TAZO DE FERRO e do TAZO RUBI! Para isso, precisamos conhecer a história paralela destes objetos que dominaram o mundo e pouca gente se deu conta. Entra em ação o Caçador de Mistérios!
Assista o comercial abaixo:


Eles mudaram o rumo da história...
Despertaram o sonho de muitas crianças.
Se tornaram desejo de consumo durante muito tempo.
Eles foram os criadores de uma guerra terrível!
Se tornaram Relíquias!
Eles são os eternos Tazos!!!


Os Tazos podem não ser necessariamente brinquedos, mas a febre que tomou conta das crianças brasileiras no ano de 1997 (inclusive eu) foi tão grande que muitas preferiam brincar com eles do que com os brinquedos tradicionais. É por isso que eles estão aqui neste post. Essas fichas chegaram ao Brasil dentro dos pacotes de salgadinhos da Elma Chips, que aumentaram suas vendas em 100% graças aos Tazos. Abaixo, está um vídeo dos Tazos no México:


Os Tazos surgiram nos Estados Unidos, mas certamente o Brasil foi o país onde mais fez sucesso entre todos os estados brasileiros onde essa coleção foi lançada. Houve até um livro ilustrado dos Tazos onde você os guardava para coleção e conhecia mais sobre os personagens Looney Tunes (foto abaixo).


Eu até sei onde encontrar mais livros, porém os preços variam entre 50 e 60 reais completos. Abaixo, você pode ver uma foto minha segurando dois ábuns da coleção Máskara (completo) e Yu-Gi-Oh.

Todavia, por ser um brinquedo de competição, os Tazos se tornavam causadores de várias brigas, roubos e espancamentos. Ná época do auge foi sucesso nas principais escolas de todo Brasil e para obter um tazo era muito simples: bastava comprar um salgadinho da Elma Chips (que custava muito barato, até o ano 2000) que dentro da embalagem vinha como surpresa um tazo aleatório. No começo, mas bem no começo mesmo, no primeiro e segundo dia após a estréia, eles eram apenas para coleção, porém após isso, foram objetos de jogatina desvairada, como menores de idade não podiam jogar baralho, sinuca, etc., o tazo foi o escape para a situação.

A Revolução de 90
Neste momento, a verdadeira revolução escolar começou! alunos e mais alunos se aglomeravam em volta de duelos, trielos, quadrielos, e assim por diante, todos torcendo para alguém ganhar, ou para alguém perder, é claro, haviam aqueles que torciam para alguém dar uma dormida para roubar mesmo(sim, assim como em qualquer outra jogatina, no tazo havia roubo sim).

A Grande Guerra dos Tazos
Grupos foram se formando, pessoas ficando com os bolsos cheios, não era mais preciso gastar com salgadinhos, aliás no auge do Tazo ninguém comia o salgadinho. Porém com o alto índice de criminalidade a guerra foi iminente. Todo dia, na diretoria da escola haviam alunos assinando o livro negro! Tudo tornou-se um caos, os fabricantes vendo uma oportunidade única lançaram o atira-tazo, uma arma que atirava tazos! Pode não existir em livros de história, mas a Guerra do Tazo, foi a maior guerra já travada pelos menores de idade! Podemos até pensar em um livro de História Paralela intitulado "História da Infância Inesquecível".


Fim da Era Tazo

Com o passar do tempo, surgiu o tráfico de tazos, o sequestro de tazos, e as recompensas eram caras, variavam de balas até lanches da mamãe. As escolas recorreram até os fabricantes, pedindo o fechamento das fábricas.

Assim, após anos de luta e soberania do Tazo, o fechamento das fábricas acabou com a ditadura, impérios cairam, e a guerra terminou, hoje em dia apenas colecionadores possuem alguns desses objetos em seus cofres (eu sou um deles). Quem vivenciou nunca esquecerá, Lonney Tunes, Animaniacs, Master Tazos, Pokémon, Máskara, Animais em Extinção, Tazos Americanos(que só vinham em Baconzitos), serão nomes que jamais serão esquecidos. Por enquanto...

Utilidades dos Tazos Veteranos de Guerra e Sobreviventes
Hoje em dia, algumas pessoas que ainda possuem tazos, transformaram esse pequeno objeto em palhetas para instrumentos de corda, o que torna o som muito mais bonito e agradável, é uma palheta colorida e com desenhos, sem falar que é personalizada. O que deixa o ambiente muito mais agradável aos olhos. Sendo que em meu ponto de vista de colecionador, pode ser uma falta de respeito com objetos tão preciosos...

Para que você possa entender e quem sabe um dia, reviver esta lenda, aqui passo uma das heranças mais raras destes objetos que nos trouxeram muitas alegrias e emoções: O Vocabulário do TAZO - pode conter termos desconhecidos, pois varia de região para região!

Bater tazo: Expressão usada para iniciar um jogo de tazo. Ex.:"Vamos bater tazo?"
Casear/Casar: Ato de apostar uma quantidade de tazos. Ex.:"Vamos casear 3 tazos!"
Gasear: Forma errada de dizer casear, mas todo mundo falava dessa forma.Ex.:"Vamos gasear 3 tazos."
Montinho: Era a pilha de tazos, onde ficavam dispostos um em cima do outro.
Fianco: Era uma jogada ridícula, sem a mínima chance de virar algum tazo, só era utilizada por jogadores desesperados.
Martelada: Essa era A jogada. Era bem pouco eficiente, mas era humilhadora, apenas jogadores trogloditas executavam a martelada perfeitamente.
Puxada: A jogada mais efetiva, virava vários ou todos os tazos, bater puxando era extremamente apelativo, levando muitos a protestarem por estar perdendo de primeira.
Mãozada: Jogada de porco, era uma puxada só que desleal, o jogador batia com a mão ao mesmo tempo. Muitos usavam nojentamente chiclete nas mãos para puxar os tazos. Caiu em desuso, porque normalmente quem fizesse isso apanhava na hora.
Fazer a rapa: Técnica usada por jogadores noobs, sem tazos e medíocres. Era comum ocorrer um ato de luta ou carnificina após o uso dessa técnica. Ex.:"Olha o RAPA?"
Rapelar: O sonho de qualquer jogador, rapelar nada mais é que você ganhar TODOS os tazos de seus adversários! Sua moral subia a cada rapelada! Agora, se você fosse rapelado podia esquecer, ninguém nunca mais te emprestaria algum tazo.
Bundiar: Para quem tinha medo de jogar, ou caseava 1 ou 2 tazos, normalmente esse tipo de atitude também era opr muitos, digna de soco na cara. Os chamados CDF's eram os maiores bundiadores.
Peidolar: O mesmo que bundiar, só que mais suave, você podia peidolar, mas não bundiar, peidolar era para jogadores mais experientes, que após várias partidas tinham que descansar, ou que tinham que parar porque não cabiam mais tazos no bolso.Sinceramente, eu fazia muito isso. Era questão de estratégia, pois depois de quase rapelar o adversário, ele poderia virar o jogo no desespero.
Afinar: O cara que fizesse isso era motivo de problemas no ato, e muitos. Afinar era a pior de todas as coisas a ser feita; era fugir antes mesmo de jogar uma partida. Eram aquelas pessoas que compravam seus salgadinhos, faziam a maior algazarra para reunir todos, atiçava e no final não batiam o tazo, inventando desculpas.
Fiscal: Talvez o jogador mais difícil do Tazo. Ele chegava de mansinho nos jogos e quando via um montinho pegava tudo e saía correndo gritando: "fiscal fiscal fiscal!!!!", fazendo todos correrem pelo colégio atrás del. Os mestres nessa arte nunca eram pegos sabendo todos os cantos mais sorrateiros do colégio.
Catiça: Tentativa de distrair os jogadores, para que eles errassem sua jogada. Sempre feita com um gesto parecido com Hang Loose, seguido de vários "Catiça". Esta técnica se compara ao termo "catimba", utilizado no futebol. Era aquele agouro apelativo do adversário, dizendo coisas que não davam para entender, balançando as mãos. Muitos também protestavam quando erravam, repetindo a jogada. Eu usava isso contra meu irmão, quando a aposta era valendo (chamada de "À VERA". Ex.: "Vamos jogar à vera!").
Ventinho: manobra muito rara nos jogadores de tazos, somente os melhores conseguem executar o ventinho com perfeição, apartir do ponto em que o ventinho vira todos os tazos ele foi bem utilizado. Existiam alguns noobs que usavam utensílios para aprimorar o seu ventinho. o ventinho quando mais evoluído virava o furacão.
Confira agora o comercial dos Tazos Arma-e-Voa Animaniacs:


Tipos de Jogadores
Batedô
Esse era o cara! Simplesmente o melhor jogador que existia. Ser um batedô de tazo era o ápice para qualquer jogador. Eram fáceis de serem identificados entre a multidão, pois bastava olhar o bolso das calças ou, se ele estivesse sem jogar dava para perceber pela quantidade de emprestadores a sua volta. Jogava apenas com puxadas perfeitas.
Furacão
Uma variante do batedô. Era o cara que só jogava com ventinhos já evoluídos em furacões. Eles viravam tudo em uma rodada, sem nunca perderem um jogo.
Batedor
Não confundir com o Batedô. O Batedor era um jogador amador, que jogava de vez em quando, nem perdia, nem ganhava, mas era um bom adversário. Jogava com puxadas e marteladas.
Cacetero
Era um bárbaro quando jogava. Pouca inteligência e muita força, incrivelmente esse tipo de jogador que se dava muito bem, batendo de frente com os Batedô. Porém se cansavam rapidamente, e o nível de rapelação era consequentemente menor. Jogavam apenas com marteladas perfeitas.
Bafer
Era mais um jogador de bafo do que de tazo. Dificilmente virava algum tazo, pois era um jogador tosco. Jogava com marteladas muito fracas.
Mão Rápida
Era o odiado, bancava o espertão, muito ágil. Era capaz de criar ilusões de ótica para conseguir vencer. Felizmente esse tipo de jogador sempre tinha o que merecia. Não duraram muito tempo. Jogava com Mãozadas.
Bocó
Jogador que não sabia jogar. Apostava muito pouco e não sabia bater tazo definitivamente, não tinha nenhum estilo, não acertava o montinho, não sabia nada, era um inútil, era um ótimo adversário, pois sempre perdia. Jogava sem jogadas.
Afinão
Os jogadores mais detestados, se é que dava para se chamar um afinão de jogador, pois atiçavam todos e no final não jogavam. Perdiam seus tazos brigando e em assaltos. Estudiosos afirmam que os afinões só compravam o salgadinho por causa do salgadinho mesmo, ao contrário dos outros.
Pescoço
Quase tão detestados quanto os afinões. Eram os ladrões. Viviam na espreita esperando uma marcada na fita de alguém para poderem surrupiar os tazos. A maioria hoje cresceu, e são políticos, pois continuam ganhando sem fazer nada. Porém, a justiça nas escolas era muito melhor do que a atual, e os pescoços sempre apanhavam.
Bancário
Era O Maior jogador do passado, mas tinha se aposentado e vivia apenas de empréstimos, para apenas aumentar sua coleção, já que não jogava mais. Muitos possuem suas coleções até hoje.
Confira baixo a propaganda dos TAZOS do MÁSKARA:


Nos Dias Atuais
Nos dias atuais o tazo é como uma guerra fria. Os que ainda possuem como colecionadores continuam jogando na clandestinidade, e a Elma Chips continua vendendo os Tazos no Mercado Livre Negro e na PoliShop. Até hoje existem provas de assasinatos por causa de Tazos, sendo o segundo maior tráfico do Brasil, perdendo apenas para o tráfico de drogas.

Mas dentro do nosso assunto, persiste a tal lenda do Tazo de Ferro, Gigantazo de Diamante e Gigantazo Rubi. Será que são reais ou será mais um boato popular? Talvez neste momento tenha muitas crianças grandes querendo saber a resposta neste blog. O Tazo de Ferro existe mesmo. E eu tenho um, olhe abaixo:

Parece brincadeira, mas antes de eu conseguí-lo, estava procurando pela internet quem tinha esta lenda ou não. Encontrei um garoto que dizia ter dois tazos de ferro. Ele queria me vender um por 200 reais! Com esse dinheiro eu compraria vários álbuns completos! E eis que um sábado, estava eu andando por uma feira de antiquários e avistei um saco cheio de tazos e outras rodelas em um estandista. Logo perguntei o valor e ele me disse: "10 reais em tudo!"
Logo comprei e por eu estar com bombril na mochila, passei ela em um tazo meio estranho que estava meio enferrujado, dentro do ônibus. Aí você já sabe o resto da história...
Ah, o cara que me ofereceu um tazo por 200 reais ficou muito furioso quando soube!
Confira abaixo o vídeo dos Tazos mais recentes da coleção - Toon Tazo na Copa:


Sobre o Gigantazo de Diamante, várias pessoas afirmam ter, mas em meu álbum do MÁSKARA não tem nenhum lugar para guardá-lo. Porém nesta mesma postagem existe uma prova definitiva de que o TAZO DE DIAMANTE existe! Repare um uma das imagens acima, especificamente na que mostra um álbum azul. No canto inferior direito existem alguns gigantazos prata e bronze, mas ao lados deles também existem alguns AZUIS! São os TAZOS DIAMANTE! Mas o Tazo Rubi é pura lenda.

Depois da febre dos tazos vieram diversas figuras ou semelhantes para ganharem a mesma fama, mas sem conseguirem. O único que conseguiu algo parecido Pokémon, com as Pokécartas (abaixo). Estas fizeram sucesso e até eram jogadas como os TAZOS. Veja abaixo o vídeo das cartas de Digimon, que também ficaram famosas na época:


Portanto, Gigantazo de Diamante: VERDADE! Tazo de Rubi: MENTIRA! Tazo de Ferro: VERDADE PURA! Eu sou Luiz Ramos, o Caçador de Mistérios! Até a próxima postagem!

Fontes e Textos Originais:
Desciclopédia
Mania Brasil
Fórum Tibia BR

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

A Maldição do Boneco do Fofão


Olá, amigos internautas! Curiosos de todo o mundo, entra em ação o Caçador de Mistérios com um tema repercutido até hoje entre os jovens de pelo menos 20 anos de idade. Hoje, vou explicar o caso da Maldição do Boneco do Fofão!

Vale lembrar ou informar para os mais novos quem era o Fofão.

No início dos anos 80 o programa infantil matinal mais assistido era o "Balão Mágico" e passava na Rede Globo. Os apresentadores eram Simony (que na época tinha uns 10 anos), Cascatinha ( o Seu Geraaaaaaldo, da Escolinha do Professor Raimundo, e atualmente ator da Record) e Fofão (vamos nos concentrar nele depois). Depois se uniram ao elenco Tob, Mike, Luciana, Ricardinho (Crianças que sumiram do mapa) e Jairzinho ( Filho de Jair Rodrigues e cantor atualmente).

Era uma época diferente em que as crianças realmente se comportavam como crianças...Coisa difícil de se entender hoje em dia. Existiam bandas infantis que ganhavam muito dinheiro só fazendo "músicas para crianças" acreditam?

Pois é...E nesse mundo mágico surgiu uma das mais terríveis lendas urbanas brasileiras de todos os tempos, que nos dias de hoje, está espalhada entre tantas na Internet.

A Lenda do boneco amaldiçoado do Fofão!
Vamos agora ao tal Fofão. Quem era ele?


O Fofão era essa figura simpática acima. Ele era um alienígena do planeta "Fofolândia" e no início nem sabia falar. Ele emitia uns grunidos que só a Simony entendia. Com o tempo, aprendeu o português e passou a nos divertir mais.

O Fofão fez muito sucesso e acabou mudando de emissora, tendo seu programa próprio na Bandeirantes (hoje apenas Band).

Seu sucesso se refletia nas vendas de produtos com sua marca. Eram lancheiras, camisas, Shampoos, calçados, revistas em quadrinhos, Lp's (era assim que a gente chamava os "CDs de vinil" da época) e até uns lanches tipo waffles e bombons de gosto horrível da Dizioli que só o próprio Fofão gostava (mas nossas mães faziam questão de colocar essas porcarias na nossa lancheira).



Enfim...Um dos produtos mais vendidos foi o Boneco do Fofão. Foram mais de 4 milhões vendidos. A empresa que o fabricava era a "Mimo", pouco expressiva num ramo em que a "Estrela" dominava. Na época as crianças brincavam de verdade, acredita?

Existiam jogos de tabuleiro, bonecos, carros de fricção ... E não eram digitais! Você podia pegar neles de verdade. Melhor que realidade virtual! Ah! Que saudade da propaganda de fim de ano da Estrela... A gente ficava numa espectativa e...Opa! Desviei um pouco do assunto...Vamos voltar.

Pois é, o boneco foi muito popular. Todas as crianças queriam um! Eu nunca tive...Snif. Mas talvez isso tenha salvado minha vida.



Acontece que, um belo dia, um desses bonecos quebrou. Uma mãe desesperada notou a coisa mais horrenda do mundo. Havia um punhal dentro! Ao sacodir o boneco ela percebeu que a coisa era mais séria. Além do punhal existia uma bela quantidade de velas pretas e outras coisas que ela não soube identificar.
Então ela contou para outra mãe, que contou pra outra... E assim o Brasil inteiro estava sabendo.



Não demorou para surgirem várias histórias tenebrosas envolvendo o boneco. Assassinatos, incêndios , maridos traindo suas mulheres...Era tudo culpa do Fofão e seu boneco amaldiçoado!
Tem gente que jura até hoje que viu o boneco se mexer sozinho inúmeras vezes.
Foi um massacre... Quase todos os bonecos foram destruídos...Muitos deles queimados! Isso a contra gosto das crianças que, influenciadas pelo poder maléfico do boneco, não queriam se separar do brinquedo. Vejam abaixo um pobre boneco enforcado durante o massacre:


Quando eu era criança, minha mão tinha uma boneca que soltava a cabeça. Também neste brinquedo, encontrei um pedaço de cabo de vassoura lascado com uma ponta, que servia para encaixar no corpo. Parecia uma estaca de madeira. Produção barata e sem medir consequências.

Vamos às explicações.

O que realmente existia era uma espécie de haste plástica que conectava a cabeça ao corpo para dar mais estabilidade. Numa das fotos acima ela pode ser vista. Por ter sua ponta afilada, muita gente relacionou a um punhal. E as velas? Bom...o enchimento do boneco era variado. No que abrimos , por exemplo, tinha restos de tecido, alguns pedacinhos de madeira e algo parecido com algodão. Sinceramente não duvido que tenham achado restos de velas em alguns bonecos. Parecia que eles pegavam o que tivesse a mão para encher o bicho. Como eu disse antes, produção barata.Mas, punhal? isso não...

O fato é que essa lenda decretou o fim das vendas do boneco. Mas o deixou famoso para todo o sempre!
Alguns acreditam que a lenda tenha sido criada por uma empresa concorrente para dar fim ao número crescente das vendas do boneco do Fofão.

Em 1988 um filme surgiu. Seu nome: "Brinquedo Assassino".
Nele um psicopata é baleado pela polícia e, antes de morrer, entoa um cântico vodu, passando sua alma para um boneco. Esse boneco era baseado no personagem de um desenho fictício para crianças chamado de "bonzinho".
Um boneco baseado num programa de TV e amaldiçoado. Ah...E em 1988, logo após do massacre dos Fofões. O que tem a ver, Caçador de Mistérios?
Simples...Olhem o boneco assassino (bem conhecido como Chuck)e o Fofão. Comparem.


Alguma semelhança? Incrível, não?

Dizem por aí que a história do filme foi influenciada pela lenda brasileira do Fofão. Sejam honestos? Acham que é só coincidência?

Curiosidades:

•O ator que interpretava o Fofão (Orival Pessini) era o mesmo que interpretava o Patropi (procure imagens dele na internet), que já participou da "Escolinha do Professor Raimundo", "Escolinha do barulho", "Escolinha do Golias" e do "A Praça é Nossa";

•O Fofão ainda vive e faz shows infantis como teatros e apresentações musicais. O site dele é: http://www.fofaoesuaturma.com.br

• Uma famosa jogadora de volley brasileira, Hélia Rogéria de Souza Pinto, é mais conhecida como Fofão por que, quando mais nova, tinha bochechas iguais às do boneco.

Fonte e texto original: http://casossobrenaturais.blogspot.com/2009/06/o-amaldicoado-boneco-do-fofao.html
Fofão Amaldiçoado e assassino? Um pouco de verdade e fantasia , um mal entendido.
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