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sexta-feira, 7 de maio de 2010

National Geographic Usou Capa Falsa


Bom dia, amigos do Caçador de Mistérios!
Uma das capas mais famosas da revista National Geographic, que mostra duas pirâmides (reprodução acima) é fotomontada! Será verdade? Entra em ação o Caçador de Mistérios!

Vamos ao estudo do tema:
Em fevereiro de 1982, a revista National Geographic, famosa por suas excelentes reportagens e pela qualidade de suas fotos, se rendeu à manipulação digital de fotos.

A capa, considerada um ícone da fotografia mundial, mostrava um grupo atravessando a camelo, em frente às pirâmides de Gizé.

Veja a foto real, sem manipulação mostrada abaixo:

Essa foto foi feita pelo fotógrafo Gordon Gahan que, enquanto preparava seu equipamento para tirar a famosa fotografia, perdeu o comboio - que passou direto.

Então o fotográfo teve que dar uns trocados aos "modelos" para que estes voltassem e refizessem todo o trajeto.

Com a fotografia em mãos, foi apresenta-la ao pessoal da editora, mas se deparou com um problema: a imagem foi tirada como paisagem (uma foto horizontal), era mais larga do que alta! Um problemão, pois a capa da revista é mais alta do que larga, ou seja, layout retrato.

A solução encontrada foi a seguinte: "juntar" um pouco mais as duas pirâmides, além de mudar a posição dos camelos, deixando-os mais próximos à esquerda da imagem. A partir daí nasceu a capa da edição 161, de 2 de fevereiro de 1982.
Na época, a revista justificou-se dizendo que o que fizeram não foi nada demais, pois se o fotógrafo tivesse tirado a foto alguns metros mais à esquerda o resultado seria o mesmo. Nesse caso, segundo os editores, a manipulação foi apenas uma correção.
De acordo com o site Mediatico, de Portugal, a prática de manipulação de fotografias não é tão recente. O texto cita uma reportagem fictícia do "L'Illustration", de 1905 chamada de "Et si le Louvre brûlait". O artigo exibia uma fotomontagem do museu em chamas enquanto bombeiros tentavam apagar o incêndio.

No entanto, a manipulação digital de imagens era considerada novidade no início dos anos 80. Foi nessa época que as editoras começaram a trabalhar com scanners Scitex, máquinas enormes e capazes de transferir imagens para o computador com qualidade razoável. Tirando a questão do preço (que era um pouco alto!), o conjunto - hardware e software - agilizou o trabalho dos profissionais da área.

A discussão sobre até onde vai a ética na manipulação de imagens para o fotojornalismo é bastante polêmica e parece que não vai terminar nunca. O jornalista Judy Kiel escreveu, em 2006, um excelente artigo onde ele expõe os prós e contras do uso desse recurso na fotografia jornalística. Kiel inclusive cita, como exemplo, essa história da capa da National Geographic e como foi a repercussão do fato na época.

Mediante a explicação acima, a foto foi montada, mas segundo o site Famous Pictures, a revista National Geographic afirmou que nunca mais usará de manipulação digital para alterar nenhuma das Sete Maravilhas do Mundo.

Continuarei a pesquisar e trazer a informação até você, leitor, porque eu sou Luiz Ramos, o CAÇADOR DE MISTÉRIOS! Não se esqueça de votar no Caçador de Mistérios para o TOP BLOG 2010! Até mais!


Fontes e Textos Originais:

Artigo do Jornalista Judy Kiel
Mediatico
E-Farsas
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