quinta-feira, 29 de outubro de 2009
A Amazônia Não é do Brasil?
De volta aos segredos da Internet! O que você pensaria se recebesse um e-mail com um vídeo que mostra a importância da floresta amazônica e afirma: "Controle privado é a melhor maneira de salvar a Amazônia. É a única maneira de salvar a Amazônia. A dura verdade é que os países que deveriam tomar conta dessas riquezas não estão a altura da tarefa"?
E, no fim, faz a proposta: "Ajudar-nos a comprar a Amazônia não é apenas uma ótima oportunidade de investimento. Pode ser a única maneira de salvar a floresta. Lembre-se: a Amazônia não pertence a um país. Pertence ao mundo". Confira no vídeo abaixo:
Arkhos Biotech é o nome da empresa. O assunto despertou atenção. Teve agência de notícias que divulgou o fato. Políticos fizeram alertas defendendo a soberania nacional. E aí, eu pergunto: Isso não é verdade? É aqui que entra em ação Luiz Ramos, o Caçador de Mistérios, desta vez em nome da pátria!
Esse vídeo era de um jogo, que fazia parte de uma campanha promocional de um fabricante de refrigerante. A empresa nunca existiu, a não ser na brincadeira. Mas ganhou a internet como se fosse prova do interesse americano.
"O governo dos Estados Unidos e as instituições interessados em fazer parceria com instituições brasileiras não têm nada a ver com isso. Os projetos que o governo dos Estados Unidos apóia sempre nascem de idéias ou de interesse das comunidades na Amazônia", aponta Eric Stoner, da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil.
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, nos avisa que o Brasil recebe apoio de outros países para conservar a Amazônia, mas mantendo 100% a soberania nacional.
Para matar, de vez, esse assunto da ingerência estrangeira na Amazônia, mostramos outra história que ganhou a internet. A lenda diz que livros didáticos americanos apontam a Amazônia como área internacional e não do Brasil e dos nossos vizinhos.
O que pode ser encontrado na Internet é a seguinte imagem com o texto a seguir:
Livro didático Norte-Americano "INTRODUÇÃO À GEOGRAFIA" do autor David Norman, utilizado na JUNIOR HIGHSCHOOL.
"Desde meados dos anos 80 a mais importante floresta do mundo passou a ser responsabilidade dos Estados Unidos e das Nações Unidas. É chamada PRINFA (A PRIMEIRA RESERVA INTERNACIONAL DA FLORESTA AMAZÔNICA), e sua fundação se deu pelo fato de a Amazônia estar localizada na América do Sul, uma das regiões mais pobres do mundo e cercada por países irresponsáveis, cruéis e autoritários. Fazia parte de oito países diferentes e estranhos, os quais, em sua maioria, são reinos da violência, do tráfego de drogas, da ignorância, e de um povo sem inteligência e primitivo.
A criação da PRINFA foi apoiada por todas as nações do G-23 e foi realmente uma missão especial para nosso país e um presente para o mundo todo visto que a posse destas terras tão valiosas nas mãos de povos e países tão primitivos condenariam os pulmões do mundo ao desaparecimento e à total destruição em poucos anos.
Podemos considerar que esta área tem a maior biodiversidade do planeta, com uma grande quantidade de espécimes de todos os tipos de animais e vegetais. O valor desta área é incalculável, mas o planeta pode estar certo de que os Estados Unidos não permitirão que estes países Latino Americanos explorem e destruam esta verdadeira propriedade de toda a humanidade. PRINFA é como um parque internacional, com severas regras para exploração."
Na verdade, ninguém encontrou esse livro, não. Nem os americanos encontraram.
"Pesquisamos e o livro, de fato, não existe. O tal mapa não existe. Parece que, de vez em quando, é mais interessante acreditar nos boatos do que na verdade", garante Eric Stoner, da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil.
Amazônia tomada por estrangeiros É MENTIRA!
4 comentários:
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vai se fuder seu viado
ResponderExcluirDeveriam então, divulgar isso na mídia com maior visibilidade eque tenha credibilidade.
ResponderExcluirmeu, na boa, o Brasileiro que acredita nisso é muito otário...kk'
ResponderExcluirQuando eu estava na minha 6 serie, minha professora de Geografia trouxe essa tal pagina para discussão na aula. E ela afirmava que era verídico .-.
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